O FILTRO DE LEITO MÓVEL É UM BIOFILTRO EM QUE O OBJETIVO É CONTROLAR A AMÔNIA NÃO IONIZADA (NH3) DA ÁGUA.
Este gás é muito tóxico para os peixes. A filtragem em leito móvel contém ranhuras e grânulos, lascas ou espuma porosa com uma alta área de superfície específica na qual as bactérias nitrificantes podem viver.
A distribuição do filtro móvel está em cerca de 50% de água e 50% de bioelementos, que são movidos por sopradores na parte inferior do filtro. Dessa forma, as bactérias que vivem nos bioelementos têm acesso constante ao oxigênio e à amônia. Abaixo desenho de filtro rizosférico com a zona de mídia móvel circundada em roxo onde se coloca discos de aeração para movimentação da mídia fltuante.
A eficiência do biofiltro está diretamente ligada à quantidade total de bactérias no filtro, que são introduzidas inicialmente. Para ter um filtro de leito móvel compacto, é desejável ter um meio filtrante de superfície protegido e altamente específico no qual as bactérias nitrificantes possam se fixar e crescer.
Existem diferentes tipos de bio-mídias, cada um com suas próprias especificações, no mercado, levando em conta a área de superfície do meio filtrante, e outros fatores importantes que determinam a taxa na qual a conversão de amônia em nitrato ocorre são a concentração de amônia, o nível de O2, a temperatura da água, o pH e a matéria orgânica na água do sistema.
É importante perceber que antes da nitrificação, a maior quantidade possível de matéria orgânica deve ser removida, no tambor rotativo para não interferir negativamente na nitrificação. A matéria orgânica no filtro de leito móvel pode sufocar as bactérias nitrificantes e pode até levar ao desenvolvimento de bactérias heterotróficas que crescem muito mais rápido do que as bactérias nitrificantes. O filtro precisa ser monitorado diariamente e deve-se tomar cuidado para que as bactérias tenham as condições certas para quebrar a amônia, devendo sempre cuidar dos peixes, mas também das bactérias.